domingo, 29 de março de 2009

Aliens: Colonial Marines


Quando foi lançado nos cinemas norte-americanos, em 1979, "Alien - O 8º Passageiro", dirigido pelo então novato Ridley Scott, fez certo sucesso, mas não a ponto de entusiasmar seu estúdio, a Fox, a transformá-lo em uma franquia. Era um filme de terror sombrio e inovador, que ganhou repercussão e alguns Oscars, mas que iria virar cult com o passar dos anos e nada mais.Tudo isso mudou em meados dos anos 80, quando o diretor James Cameron, resolveu ampliar a mitologia daquele universo com uma continuação, "Aliens - O Resgate", de 1986, depois de conseguir o sinal verde com a ótima estréia de seu "O Exterminador do Futuro". Cameron desenvolveu e introduziu vários elementos que se mostraram muito populares entre os fãs, como o andróide Bishop, os fuzileiros coloniais e a Alien Mãe, que não só foram explorados por suas continuações posteriores assim como por outros derivados, a exemplo de livros, quadrinhos e videogames."Aliens: Colonial Marines" é o mais novo destes produtos a explorar a franquia. É um jogo de tiro em primeira pessoa com gerenciamento de esquadrões desenvolvido pela equipe da Gearbox, famosa pela série "Brothers in Arms". Aqui, a produtora trabalha sobre um conceito antigo da Fox, rascunhado ainda na época do Playstation original, mas que foi cancelado antes de chegar às prateleiras com a extinção da subsidiária do estúdio responsável por jogos eletrônicos.O enredo foi criado sob medida para aqueles fãs de carteirinha da série, pois explora eventos paralelos que ocorrem depois de "Aliens - O Resgate" e "Alien³", com roteiro desenvolvido por Bradley Thompson e David Weddle, da premiada série "Battlestar Galactica". Aqui um grupo de seis fuzileiros é enviado para o planetóide LV-426 (onde o alienígena foi descoberto no filme original e que se transformou em colônia no segundo) para descobrir o que aconteceu com a expedição de Ripley que viajava na nave USS Sulaco. Seguindo as pistas deixadas pelo combate mostrado no filme de Cameron, os jogadores partem então para outros cenários famosos, como o planeta Fiorina 161, colônia para criminosos violentos que serviu como campo de batalha para o terceiro longa-metragem.Com um esquema que lembra o de "Brothers in Arms", é necessário utilizar as habilidades de cada soldado para sobreviver, não apenas se limitando a dar ordens a seus homens, mas também a trocar de combatente no momento em for necessário. Um pode ser requisitado para arrombar uma porta, enquanto outro, por exemplo, tenha o conhecimento necessário para programar o sistema de segurança a seu favor. O grupo também tem um arsenal bem balanceado, com lança-chamas, pistolas, rifles de pulso e até BFGs.Para tornar o suspense ainda maior, o jogo não conta com qualquer tipo de medidor na tela, que fica limpa para a ação. Assim fica mais fácil para tentar identificar quando algum alien feioso tentará pular em seu rosto. E são muitos deles, dezenas deles na verdade, com variações inspiradas por todos os filmes. Alguns, como aqueles chamados "facehuggers", que grudam no rosto, iniciam pequenos minigames que obrigam o jogador a realizar pequenos comandos para não morrerem.O multiplayer tem suporte para partidas locais, para dois jogadores, e pela internet, para até quatro, no modo cooperativo em campanha. Partidas competitivas também foram pensadas na modificação "Gloom", criada para "Quake II", que coloca um time de aliens contra outro de humanos.


VICTOR

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