quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Em "Fable III", jogador assume papel de revolucionário

A conferência da Microsoft na Gamescom, feira de games que acontece em Colônia (Alemanha), foi quase toda dedicada ao RPG "Fable III", que chega ao Xbox 360 no quarto trimestre de 2010, de acordo com Peter Molyneux, idealizador da franquia e diretor criativo da Microsoft Game Studios da Europa.


O jogo acontece 50 anos após "Fable II", num período inspirado pela era napoleônica e o começo da Revolução Industrial. O protagonista é filha ou filho do herói do game anterior (os dados de progresso do game anterior influenciam o novo personagem principal).


Na primeira metade do jogo, o jogador assume o papel de um revolucionário que almeja destituir um rei tirano, e para isso, tem que conseguir seguidores à sua causa (daí o fato do site da produtora Lionhead fazer referência a líderes como Che Guevara, Abraham Lincoln e Winston Churchill). "Fomos inspirados por pessoas como Joana d'Arc, Ricardo III e Genghis Khan", disse Molyneux.Há várias maneiras de conquistar esses corações, incluindo fazer promessas que não poderá cumprir. "Você verá todo tipo de injustiça em sua caminhada para o poder", continua. O jogador é uma mistura de líder e herói, "muito como o capitão de 'Jornada nas Estrelas'", compara Molyneux.


No papel de rei ou rainha, o jogador precisa escolher quais promessas poderá cumprir. Na verdade, todas as decisões são livres: o protagonista pode ser um governante justo ou mesmo um déspota tirano. Pode-se decidir quanto cobrar de imposto e o destino que será dado ao dinheiro. O jogador também assume o papel de juiz: deve-se julgar se uma pessoa é culpada ou inocente pelos supostos crimes cometidos. Para isso, pode ir à campo e fazer investigações, tentando descobrir as causas, ou simplesmente decidir sem pesar atenuantes e agravantes. De todo jeito, suas decisões afetam o comportamento dos habitantes de Albion.


Vinícius

0 comentários:

Postar um comentário